Universidade Federal da Bahia – IHAC Componente curricular: Estu do sobre as Culturas Docente: Prof. Dr. Djalma Thürler Discente: Felipe antônio Nicolas Nanni Cu de ladrão A cultura borderline corre por fora. Não é elite, massa ou popular. Mistura a densidade, o deboche, a decadência, a embriaguez, o drama, a violência, a sedução, a crítica e a ironia; transpira gozo, suor, sangue e lágrimas. Envolta pela segurança da escuridão, subverte o pecado e suspende a culpa. Ou, ao menos, poderia ser assim. Não só da noite vive a cultura marginal, mas é aí que ela tem seu espaço. Carregado com o lusco-fusco, vem um borrão sobre qualquer traço de categorização. A posse sobre o outro cai por terra e a liberdade surge, mas não como hipérbole para todos os atos. Surge como possibilidade, permissividade: como provocação. A noite é espaço e tempo de corajosas incertezas. Saem os homo-heteros. Do subcutâneo emergem os sexuais: na arte, no olhar, no trabalho, no andar, no papo, no escuro, no amor. Sexuais no sexo.
Há uma aparente libertinagem contemporânea em que as amarras da Igreja, a força da família e a busca incessante pelo “grande amado para todo sempre” (COSTA, 1999) encolheram. Entretanto, a liberação sexual ainda sofre com as barreiras do purismo e da hipocrisia. A sociedade torce o nariz para prostituição, travestis, indefiníveis, “loucos desvairados”, pederastas e sodomitas. Mas quando cai o véu da noite, nós, que recriminamos a sexualidade livre, ansiamos por ela – somos carnais. Apesar disso, há certa transitoriedade interativa. E “se na modernidade a experiência é podada pela vivência dos choques,...If you want to get a full essay, order it on our website: Ordercustompaper.com
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